O Governo Federal anunciou a autorização de novos Auditores-Fiscais do Trabalho para 2026, e o IBAMA também confirmou a intensificação das operações ambientais no próximo ano. Esse cenário reforça a importância de as organizações manterem a conformidade legal e ambiental em todas as suas atividades, evitando multas, sanções e danos à reputação.
Neste artigo, apresento os principais pontos de atenção e estratégias de preparo para o novo ciclo de fiscalizações. Você vai entender como serão as inspeções, o que muda na prática e como se antecipar para garantir uma gestão segura e eficiente. Boa leitura e vamos juntos nessa jornada de conformidade e sustentabilidade!
Os sinais estão claros: 2026 será o ano das fiscalizações no Brasil! Tanto o Ministério do Trabalho quanto os órgãos ambientais estão reforçando suas equipes e operações, tornando o cenário regulatório mais rígido e exigente para as empresas. Veja alguns números que sinalizam uma fiscalização mais rigorosa para o próximo ano.
Diante desse cenário, a equação é simples: mais fiscais, mais operações e mais cobranças.
Se a sua empresa não estiver com o compliance em dia, 2026 pode se tornar um ano caro, desgastante e repleto de riscos. Por isso, o momento de agir é agora, ainda em novembro, preparar-se com antecedência é o melhor caminho para garantir tranquilidade e segurança no próximo ano.
Ao antecipar-se e dar a devida atenção às fiscalizações que virão, sua organização poderá iniciar 2026 com a Verificação de Conformidade Legal já estruturada, assegurando uma auditoria eficiente, assertiva e plenamente alinhada às exigências legais.
Por outro lado, deixar para depois pode custar caro. A falta de preparo pode resultar em meses de vulnerabilidade, com possibilidade de multas, autuações e desgastes diante dos órgãos fiscalizadores. Antecipe-se e transforme a conformidade em vantagem competitiva.
Neste ponto, destaco dois eixos fundamentais que estarão no centro das fiscalizações de 2026: Saúde e Segurança do Trabalho (SST) e Meio Ambiente. Ambos exigem atenção redobrada e ações preventivas desde já. Confira os principais pontos de alerta:
O reforço de 855 novos Auditores-Fiscais do Trabalho permitirá ampliar significativamente o número de inspeções, com foco especial nas condições reais de segurança, programas de prevenção e coerência com o eSocial.
Mas há um tema novo ganhando força, e que ainda passa despercebido por muitas empresas:
A NR-1, atualizada em 2024, tornou obrigatória a identificação, avaliação e controle dos riscos psicossociais, ou seja, fatores como sobrecarga, jornadas extensas, assédio, pressão por metas, clima organizacional e falta de apoio agora fazem parte do Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR).
O prazo para adequação foi prorrogado pela Portaria MTE nº 765/2025:
Até 25 de maio de 2026, as empresas devem estar plenamente adequadas às novas exigências.Isso significa que o tema estará no foco das fiscalizações de 2026, especialmente em setores de alta pressão e grande rotatividade.
Principais pontos de atenção:
Mesmo com o prazo prorrogado, o risco regulatório já existe. A fiscalização não vai esperar.
Além dos riscos psicossociais, continuam liderando as autuações:
O cenário ambiental não é diferente: o Ibama e os órgãos estaduais estão ampliando o número de fiscalizações e aplicando multas com maior rigor e efetividade.
Os principais focos de autuação continuam sendo:
E, com o Plano de Protestos Extrajudiciais, as multas passaram a ser cobradas efetivamente, reduzindo as chances de postergação ou anulação.Em resumo: quem ainda não tratou de licenças, condicionantes e evidências com rigor documental pode ser surpreendido em 2026.
As empresas que tratavam compliance apenas como um checklist de auditoria agora precisarão provar conformidade em tempo real, com documentos rastreáveis e evidências auditáveis.
A combinação entre novos fiscais, cruzamento de dados (eSocial, IBAMA, CTF, MTR) e inteligência artificial nas operações cria um ambiente de tolerância zero para não conformidades.
Quem continuar com “compliance cosmético” vai aparecer no radar.
Não há como ignorar a realidade: a adequação ao compliance deixou de ser opcional. Para empresas que desejam manter uma boa reputação, fortalecer a credibilidade no mercado e operar em conformidade com as políticas sociais, ambientais e de governança (ESG), estar em dia com as exigências legais é um passo indispensável.
A seguir, apresento alguns pontos essenciais que podem ajudar você e a sua organização a avançar com segurança nessa jornada de conformidade e sustentabilidade.
Faça um raio-X legal
Feche as lacunas críticas
Mantenha o ciclo de conformidade contínua
O que medir (KPIs que ”salvam” em fiscalizações)
Com as ferramentas da Ius é possível centralizar, monitorar e provar conformidade, veja como o CAL e a Consultoria Ius podem ajudar vocêa ter uma gestão com menos dor e mais previsibilidade.
2026 não é sobre apagar incêndios. É sobre provar, em dados e evidências, que a sua operação atende à lei, todos os dias. A diferença entre quem dorme tranquilo e quem vai lidar com uma autuação está em uma palavra: prevenção. Empresas que tratam o compliance como ativo estratégico — não como custo — saem na frente, ganham reputação e blindam o negócio.
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