Em 11 de julho de 1987 a população mundial atingiu o contingente de 5 bilhões de pessoas. Desde 1989, essa data instituída pela ONU é um marco para a reflexão acerca do desenvolvimento e esgotabilidade de recursos para que, hoje 8 bilhões de pessoas, consigam ter acesso aos insumos básicos, essenciais para a vida humana. Nos próximos 50 anos, a população deve ultrapassar 10 bilhões de pessoas e diante disso, o marco da data comemorativa traz aos holofotes aos índices de natalidade, mortalidade, morbidade, envelhecimento e desigualdade pela possibilidade de escassez de insumos essenciais à vida.
Recursos limitados e imitantes : Por que eles são o desafio da sustentabilidade
Os recursos naturais, hídricos, energéticos, alimentícios e territoriais numa interseção entre crescimento populacional, consumo e desenvolvimento acelerado a partir de revoluções industriais, passam a ser cada vez mais disputados e, portanto, constituírem importantes insumos para a sustentabilidade do modelo econômico vigente, além da resiliência e subsistência dos centros urbanos. De acordo com Daniel Joseph Hogan, professor, coordenador e pesquisador do núcleo de estudos de população da UNICAMP e com a UNESCO, no entanto, os recursos são limitados e limitantes, importando numa capacidade máxima de sustento do padrão material de vida, e não há uma solução única para a equação população versus recursos naturais, demandando uma análise mais complexa do tema.
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Crescimento populacional x Impacto ambiental: uma análise criteriosa
Apesar da relevância, o crescimento demográfico por si só não é o principal fator de dano ambiental, segundo especialistas, principalmente pela disparidade de formas de impacto quando comparados países do sul e norte globais, países desenvolvidos e em desenvolvimento. Da mesma forma, quando comparadas grandes indústrias e o impacto individual de cidadãos civis, é visível que o caminho mais efetivo para controle de riscos e impactos está na macrovisão ambiental sob o setor produtivo e a população global comum é parte vulnerável nessa negociação.
Qual a relação das políticas públicas e a modernidade ambiental brasileira
Dessa forma, políticas que visam mensurar e prevenir impactos ambientais como o Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos e a Política Nacional de Recursos Hídricos são passos estratégicos para que o poder público tenha controle sobre a viabilidade de empreendimentos econômicos para preservar o princípio de desenvolvimento sustentável do direito ambiental. Tais institutos, considerados modernos quando comparados a outras nações, são ainda fortalecidos com Tratados e Declarações conjuntas que reúnem cooperação política, econômica, científica e tecnológica para estabelecer esforços financeiros e ambientais.
A PR 2030 é a primeira Norma do Brasil em ESG, veja no vídeo abaixo como ela se relaciona com as pautas referente a Meio Ambiente, questões sociais e de governança e como isso se relaciona com a COP 30 e outras ações de movimentos sustentáveis voltados para a sociedade.
O protagonismo da sociedade e a COP 30
A população tem se feito presente e cobrado cada vez mais os governantes e participado nos processos de decisão que envolvem essa responsabilidade comum com o futuro, tanto local quanto internacionalmente. Esse ano, a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas de 2025 (CQNUMC COP 30) que acontece em Belém, no Pará, reunirá ministros e chefes de estado, sociedade civil, pesquisadores, e representará também um marco para empresas de impacto que podem se aliar à agenda de economia verde, agregando valor social e benefícios de incentivos fiscais, investimentos e negócios estratégicos, amplificando o diálogo com a sociedade.
O cenário ESG: consumidores, investidores e compliance legal
A relevância das questões ambientais para a população brasileira é ainda mais visível quando se constata que de acordo com um levantamento da Confederação Nacional da Indústria (CNI), 86% dos consumidores têm preferência por adquirir produtos de companhias que adotam práticas ambientalmente responsáveis. Complementando esse cenário, a Pesquisa de Sustentabilidade Empresarial 2023, realizada pela B3, apontou que 85% dos investidores brasileiros consideram os critérios ESG um elemento fundamental na hora de decidir onde aplicar seus recursos a longo prazo. 78% dos consumidores brasileiros estão dispostos a pagar mais por produtos de empresas que praticam agendas sustentáveis.
Legalmente, as legislações dentro dos escopos de ESG também têm ganhado contornos cada vez mais bem desenhados, mediante legislações em todas as esferas administrativas, normas e orientações técnicas. Um grande marco para a consolidação dessas diretrizes é a ABNT PR 2030, lançada em 2022.
Nesse contexto, onde o debate sobre sustentabilidade deixa de ser setorizado e passa a ocupar espaço no debate público, empresas de tecnologia jurídica, como a IUS Natura, ganham protagonismo ao oferecer ferramentas concretas para a implementação de uma governança ambiental eficaz em conformidade legal, impulsionando negócios e gerando receita via potenciais que podem surgir pela regularização de requisitos legais e implementação de boas práticas que otimizam negócios.
Neste Dia Mundial da População e às vésperas da COP 30, o futuro não é apenas uma questão de números, mas de demandas populares que moldarão o nosso amanhã.
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